Al-Hilal voltou atrás na decisão sobre liberar Neymar
O Al-Hilal, que a princípio não queria rescindir o contrato com Neymar, parece ter cedido. Ainda há pendências em relação ao montante de 65 milhões de dólares (aproximadamente R$ 384,4 milhões) que o jogador tem a receber até o término de seu vínculo, que vai até o fim do Mundial de Clubes deste ano.
Porém, o pai do craque já está cogitando abrir mão de uma parte desse valor para acelerar o encerramento da situação. Pela primeira vez, os agentes do atleta e os representantes do clube saudita estão alinhados quanto à possibilidade de uma rescisão imediata, antes do prazo de 31 de janeiro, permitindo a transferência para o Santos.
Embora ainda não celebrem oficialmente a rescisão tão esperada por Neymar e seu pai, a equipe do agente Pini Zahavi já iniciou as negociações para resolver as questões burocráticas, com encontros programados online entre profissionais em Londres, Arábia Saudita e São Paulo. O Peixe está tomado por um clima otimista nos bastidores.
Neymar no Barcelona?
Deco, diretor de futebol do Barcelona, afastou a ideia de um retorno de Neymar ao clube, já que em uma entrevista à “TNT”, ele revelou que houve conversas iniciais sobre o possível regresso do jogador, mas as tratativas não avançaram. A principal razão para a impossibilidade dessa transferência é a delicada situação financeira do time catalão.
“A volta do Neymar ao Barcelona sempre foi uma possibilidade distante. E, desde sua ida para a Arábia Saudita, nossa percepção é que ele é um jogador caro, com grande exigência econômica. Isso nos afeta muito em relação às normas de fair play financeiro de La Liga. Honestamente, não sei qual será a decisão que ele vai tomar, mas, no momento, a felicidade dele é o mais importante”, disse Deco.
